Uruguai - Punta del Este

Punta del Este conta com algumas das melhores praias da América do Sul. Situado na "ponta do leste" do Uruguai, marca a divisão do Rio da Prata (baía) e o Oceano Atlântico. Com maravilhosas praias da América do Sul, está localizada no departamento de Maldonado e tem uma bela e organizada cidade que reluz no sol que incide sobre a cidade. 

Principais atrações
Geral
- Los Dedos
- Ponte ondulada
- Casa Pueblo
- Conrad Cassino


Parques
- El Jaguel

Museus
- Museu do Mar
- Museu Ralli

Natureza
- Praia Brava
- Praia Mansa
- Praia de la posta
- Praia Bikini

Bairros
- Beverly Hills

Estádios
- Nenhum

Outros
- Moby Dick Pub
- José Ignácio
- Punta Ballena
- La Barra

Minha viagem
Após sai sete horas da manhã de Curitiba (PR), almoçar em Florianópolis (SC) e chegar meia-noite em Pelotas, hospedando na casa de um amigo de uma das viajantes, acordamos 8 horas com rumo a Punta del Este. Após passar por Chuí, na fronteira com o Uruguai, almoçamos em Rocha, na beira da estrada, em um restaurante muito charmoso que serviu uma carne ótima. Lá vi o resultado da goleada do Barcelona sobre o River Plate, na final do Mundial de Clubes de 2015.

Depois do almoço, seguimos para José Ignacio onde passamos pelo farol da cidade. Chegamos 16h20 na Ponte Ondulada, "porta de entrada" de Punta del Este, até chegar em nosso hostel, o confortável e aconchegante F&F. Neste mesmo dia, conhecemos o Monumento de los Dedos, passamos pela Praia Calma, por Punta Ballena (onde não vímos a gruta) e finalizamos vendo o belíssimo pôr do sol na Casa Pueblo, em uma visita imperdível por quem passa por Punta del Este. Na noite de Punta, descansamos, mas uma boa pedida é conhecer o 
Cassino Conrad.

Fotos

Uruguai

O Uruguai poderia ser muito bem um estado brasileiro. Ainda bem que não é. O segundo maior país da América do Sul é um lugar maravilhoso com uma bela cultura e ótimas atrações turísticas. Sua capital, Montevidéu, tem um terço de toda a população do país. Além das conhecidas Punta del Este e Colônia do Sacramento, tem Salto e Paysandú como outras "grandes" cidades, todas na "divisa" do país, que tem uma região central pouco habitada. Está dividido em 19 departamentos com 19 capitais departamentais e apenas 62 cidades no total.

Capital: Montevidéu
Moeda: Peso uruguaio
Língua: Espanhol
Fuso: 0 em relação à Brasília
População: 3,500.000 habitantes

Quanto custa
Em minha viagem de carro em quatro pessoas durante dez dias que saiu de Curitiba, passou pelo país e passou por Argentina e Paraguai, custou R$ 2,2 mil. 

Como chegar
Passagens de avião para Uruguai custam em média oitocentos reais. De carro, são 19 horas saindo de Curitiba e até Montevidéu. O melhor caminho é percorrer todo o litoral, passando por Punta del Diablo, Punta del Este, Montevidéu e Colônia do Sacramento. Quem sabe percorrer o Rio do Uruguai, passando por Mercedes, Paysandú e Salto, e depois seguir por Artigas e Rivera na divisa com o Brasil.

Principais destinos
- Montevidéu
- Punta del Este
- Colônia de Sacramento
- Rocha

- Maldonado
- Paysandú
- Salto

Minha viagem
Pegar o carro e enfrentar a estrada é o desejo que qualquer aventureiro quer realizar a fim de ter a experiência de se sentir andando sem um destino próximo e conhecer novos lugares que certamente serão espetaculares, mas que também oferecerão uma jornada interessante e cheia de peculiaridades. Se a viagem transcorre três países da América do Sul – ou seja, é muito chão – ela se torna ainda melhor. 

A vontade minha e de mais três amigas de conhecer Uruguai, Argentina e Paraguai existia e não haveria forma melhor, mais divertida e barata de conhecer os três países fundadores do Mercosul (junto ao Brasil, claro). E foram muitos os bons momentos em uma peregrinação de dez dias que deu a volta em parte do continente sul-americano. Foram mais de 5 mil km passando por inúmeras cidades, dormindo nas capitais dos três países e aprendendo quase nada de espanhol, gastando cerca de R$ 2,2 mil reais. 

Antes da viagem começar a burocracia para entrar nos três países foi grande. Como o Palio Weekend utilizado não estava no nome de nenhum dos tripulantes, uma Autorização para Condução e Circulação de Veículo era necessária. Com o documento devidamente preenchido, com sinal público do cartório e carimbo do Ministério das Relações Exteriores, foi possível as três vias ter o carimbo do consulado dos três países – além do pagamento nada barato desta autorização. Fora isso, houve também o obrigatório seguro Carta Verde, gastos com cartório e com a revisão do carro – fazendo com que a brincadeira já começasse cara. 

A parte legal de fazer uma viagem dessas foi montar o roteiro. Inicialmente isso se tratou de definir as cidades e os hostels escolhidos para as hospedagens. Partindo de Curitiba (PR), a primeira cidade no qual passamos a noite foi Pelotas (RS), na casa do amigo de uma das viajantes. Em seguida dormimos em Punta del Este e Montevidéu no Uruguai, Buenos Aires, Santa Fé e Resistência na Argentina, Assunção no Paraguai e, por fim, Foz do Iguaçu, também na casa da amiga de uma das viajantes, antes de viajar um dia todo de volta para Curitiba.

Com orçamento definido, todas as burocracias prontas e os hostels reservados, botamos o pé na estrada no dia 19/12/2015, sabendo que só descansaríamos em nossas próprias camas no dia 29/12. A saída de Curitiba foi às 7 horas da manhã e apenas ao meio dia chegamos em Florianópolis para almoçar e conhecer um pouco da cidade. O objetivo era chegar 20 horas em Pelotas, e apesar de acelerar bastante pela Freeway a caminho de Porto Alegre, às 19 horas ainda estávamos na capital gaúcha, passando pelo Centro Histórico e tirando fotos no Parque Farroupilha. Partimos para Pelotas e chegando na cidade ainda comemos pastel antes de encontrar a casa onde passaríamos a noite. O balanço do dia? Cerca de 14 horas de viagem durante todo o dia e mais de mil quilômetros feitos nesse período.

Fotos
Monumento ao herói nacional do Uruguai, José Manuel Artigas, responsável pela emancipação do país

Chile - Valparaíso

A principal atração de Valparaíso é toda a cidade de Valparaíso. Peculiar, tem sua área histórica como Patrimônio Cultural da Humanidade da Unesco, também pelas casas de fachada de zinco. Com um belo porto em sua encosta, tem nos cerros grandes atrações. São subidas e descidas entre casas e estabelecimentos da cidade no qual se respira a singularidade que o lugar tem e se observa os diversos grafites em todos os lugares da cidade. Os ascensores facilitam a subida em algumas partes e, o que vale muito, é a bela vista do alto dos mais de 40 morros da comuna situada a 140 km do centro de Santiago. 

Principais atrações
Geral
- Cerro Concepción
- Cerro Alegre

- Praça Simón Bolívar
- Catedral de Valparaíso
- Paseo 21 de Maio
- Porto de Valparaíso
- Ascensores

Parques
- Parque Cultural de Valparaíso

Museus
- Museu Naval
- Museu de Belas Artes
- Museu a Céu Aberto
- Museu La Sebastiana

Natureza


Bairros


Estádios
- Estádio Elías Figueroa

Minha viagem
Após passar a manhã em Viña del Mar, segui de metrô (coisa chique essas cidades chilenas) para Valparaíso. O MerVal, como é chamado faz um interessante caminho pela costa da cidade e é possível apreciar o mar do lado de fora – ainda mais com o forte sol do meio dia entrando pelas janelas. Em pouco tempo estava em Valparaíso e na Plaza Aníbal Pinto restava esperar o guia do Free Tour que eu faria para conhecer as vielas de uma cidade que teve sua área histórica declarada Patrimônio Cultural da Humanidade pela Unesco em 2003. 

Tal alcunha se deve por toda a arquitetura das casas serem feitas com chapas de zinco e, além disso, ainda são pintadas de várias cores e contam com paredes grafitadas por vários artistas – uma arte só. “Valpo” resvala em morros em direção ao mar – são 42 “cerros” no total. Para subir tantos morros há os ascensores que garantem uma subida interessante e leva a cada segundo a uma visão rápida e cada vez mais ampla da cidade. 

E por isso e muito mais que Valparaíso é linda. O Free Tour com o guia que não lembro o nome começou na Plaza Aníbal Pinto. Caminhamos para o Ascensor Reina Victoria que já levava para uma altura considerável. A visão dos três cemitérios da cidade era de longe, mas a história deles é bacana. Andar pelas vielas de Valpo sem se perder é fácil e ainda bem que o guia estava lá para mostrar cada canto do passeio que estávamos fazendo. Num destes cantos ele insistiu para descer pelo escorregador e então pedi para que registrasse o momento. Cada muro da cidade era um local para ser grafitado com belas e icônicas figuras – a cor se espalhava por todos os muros e se completavam com as coloridas casas de zinco.  

Junto do Free Tour foram dois argentinos, dois colombianos, um americano e apenas uma mulher, colombiana também. No tour, logo no começo passamos pelo Cerro Concepción e avistamos o Cerro Alegre, dois dos mais conhecidos da cidade. Também passamos por vários pontos históricos da cidade de Valparaíso como Paseo Gervasoni, Paseo Atkinson e Paseo Yugoslavo. Estes pontos de referência se destacavam em meio a cidade que não foi nenhum pouco planejada e viu casas e ruas surgirem praticamente uma em cima da outra em cada subida e descida de rua. Cada rua, por mais estreita que fosse, transmitia o colorido estampado de cada casa e o grafite muito bem desenhado em cada parede. A visão da Plaza Sotomayor é esplêndida, com o porto da cidade e o mar ao fundo de um lado, e morros ainda mais altos do outro lado, sempre com as casas coloridas. A tranquilidade reinava naquela tarde de quinta-feira e o passeio teve ótimas empanadas (pastéis) no meio. Seguindo para o final do passeio, o ponto final era o porto e nele foi possível ver o belo Monumento aos Heróis de Iquique, que tinha um prédio bastante interessante ao lado, pois misturava sua arquitetura antiga junto a traços modernos com paredes de vidro.  

O tour se deu por encerrado e realmente valeu a pena conhecer Valparaíso com quem tem a cidade na palma da mão. Passei um tempo no porto tirando algumas fotos e segui caminho para o hostel onde eu passaria a noite. De volta à rua, a noite já imperava na cidade e antes de seguir para o jogo no Estádio Elias Figueroa, apreciei a noite da cidade no Paseo 21 de Mayo que proporcionava uma ótima vista da costa de Valparaíso. 

Segui caminho para a partida entre Venezuela e Peru e quanto mais se aproximava do estádio, mais animado ficava. O número de torcedores de ambos os países ia aumentando e a animação em conhecer mais um estádio. Chegando no recinto, a grande maioria era peruana. Meu local era atrás de um dos gols e acompanhei de perto vários peruanos apoiarem sua seleção. No mesmo setor, mas no canto, estava um grande grupo de torcedores venezuelanos que não se intimidaram com a grande maioria adversária e também apoiaram o time em vários momentos. Em campo o jogo foi morno, sem grandes momentos. No segundo tempo, assim como outros, acabei dando um jeito de acompanhar a partida no setor central do estádio e a visão dali era privilegiada. Os jogadores não ficavam tão próximos por conta da pista de atletismo, mas o Estádio Elias Figueroa ficou muito confortável após a reforma e, acanhado, propicia uma boa visão de todo o jogo. Foi dali que vi o único gol da partida, marcado por Pizarro para o Peru.  

Já era tarde e o caminho até o hostel não era tão curto. Após o apito do árbitro fui um dos primeiros a sair para pegar pela primeira vez um ônibus de linha no Chile. Sem nem imaginar onde ia parar, assim que avistei o porto próximo desci na cara e na coragem para o hostel. Loucura. Conversei com Hugo, o carismático e legal dono do estabelecimento e em seguida fui descansar para o, infelizmente, último dia na cidade andina.

Fotos

Chile - Viña del Mar

Viña del Mar tem um charme muito particular. Acanhada, parece um grande centro de cidade, mas muito bem organizada e limpa. Conta com ótimos restaurantes na Avenida San Martin, três shoppings centers muito próximos, um clube de golfe e a Laguna Sausalito. Tem nas proximidades a praia de Reñaca, com as geladas águas do Pacífico, para o caso de visitar o Chile no verão. Destaque para o Museu Fonck onde é possível ver um Moai original que foi trazido da Ilha de Páscoa.

Principais atrações

Geral
- Palácio Vergara
- Palácio Rioja
- Castelo Wuff
- Pier Muelle Vergara
- Casino de Viña del Mar
- Relógio de Flores

Parques

- Parque Vergara
- Parque Plaza Colombia
- Borde Costero


Museus
- Museu Fonck
- Museu Marítimo

Natureza
- Laguna Sausalito
- Praia de Reñaca 


Estádios
- Estádio Sausalito

Minha viagem
Os santiaguinos como são chamados os residentes da capital chilena tem sorte. A menos de duas horas para um lado tem a Cordilheira dos Andes, ou seja, montanha e neve, além de outras belezas naturais. Para o outro lado, praia. Ainda mais em cidades tão lindas e aconchegantes como as comunas de Viña del Mar e Valparaíso, localizadas na província de Valparaíso. Apesar de próximas são muito dissemelhantes e com características muito únicas. Visitei Viña del Mar primeiro e andava por um lugar mais requintado em que era possível apreciar o mar andando alguns metros. O passeio iniciou no Parque Quinta Vergara onde fica o bonito Quinta Vergara Anfiteatro e um dos vários castelos do “município”, o Palácio Vergara, que estava em reforma por conta do último terremoto na região. 

Passada rápida pelo local, segui para o Museu Arqueológico Fonck onde fica um dos maiores motivos para não deixar de visitar Viña del Mar – um Moai original trazido da Ilha de Páscoa e que fica na parte de fora do local. Depois de apreciar a beleza do monumento e não chegar a conclusão alguma de como aquilo foi feito há sei lá quantos anos atrás, visitei o museu o que nem era minha intenção. Depois de ver o Palácio Rioja também em reforma, segui para o Estádio Sausalito, único da cidade, onde joga o Everton. Mesmo não sendo dia de jogo, a cancha não estava aberta para visitação, porém, como fica numa rua de subida, talvez desse para ver um pouco do estádio de longe. Para minha sorte, o portão em cima estava aberto porque havia um caminhão-pipa no local e assim consegui entrar em uma parte aquém para tirar algumas fotos do pequeno, mas organizado estádio, mesmo que de longe. 

De lá peguei o táxi para a Avenida San Martín, a rua que quase beira uma parte da extensão marítima de Viña. O Pier Muelle Vergara que achava ser uma boa opção para visita, estava em reforma, então segui pela avenida para achar um local para almoçar. É gostoso andar pela cidade, nem parece um local de praia (e não é, apenas tem um pouco de areia, mas não é permitido entrar no mar) e o sol reluzente aquece no inverno gostoso que estava. Depois de almoçar, continuei pela bela San Martín, passando pelo cassino da cidade, pelo Castelo Wulff que proporciona uma bela paisagem do mar e no final chegando no turístico Relógio de Flores onde tinha uma torcida peruana   conhecendo a cidade no dia do jogo contra a Venezuela, mais a noite. 

Fotos

Chile - Santiago

A maravilhosa Santiago é, sem dúvidas, uma das três melhores capitais da América do Sul. Moderna e organizada, tem um centro histórico limpo que reúne prédios históricos. Os cerros são interessantes atrações, além de diversos museus fáceis de chegar com bicicleta. Reúne bairros atrativos, cada um com suas peculiaridades e que conta com belo visual da Cordilheira dos Andes ao fundo. 

Principais atrações
Geral
- Palácio de La Moneda
- Praça de Armas
- Catedral de Santiago
- Teatro Municipal
- Biblioteca Nacional
- Mercado Central
- Estação Mapocho
- Centro Gabriela Mistral
- Sky Costanera

Parques

- Parque Forestal
- Parque Arauco
- Monte Santa Lucia
- Monte São Cristóbal

Museus
- Museu Direitos Humanos
- Museu História Natural
- Museu Ferroviário
- Museu La Chascona
- Museu Histórico Nacional
- Museu Pré-Colombino
- Museu de Artes Visuais
- Museu Belas Artes
- Museu Arte Contemporânea
- Museu San Francisco
- Museu Mirador

Natureza
- Valle Nevado
- Cajón del Maipo

Bairros
- Noite no Bairro Lastarria
- Tarde no Bairro Itália
- Tarde no Bairro Paris-Londres

Estádios
- Estádio Nacional
- Estádio Monumental

Outros
- Vinícola Concha y Toro
- Vinícola Cousiña Macul
- Vinícola Udurraga

Minha viagem
São quatro horas de viagem até o Chile, indo de São Paulo. Partindo de Curitiba a viagem mais cedo e barata possível tinha conexão no Rio de Janeiro. Sem problemas com a meia hora a mais de voo até ao estado fluminense. O grande empecilho foi que, além das duas horas de conexão, o pior aconteceu. Uma hora e meia (!) o avião atrasou sua saída porque tinham de limpar as toaletes da aeronave. Por algum motivo não conseguiram limpar o local antes (vai imaginar o que fizeram no lugar) e, segundo informaram, era inapto voar com apenas um banheiro disponível. Com isso, a previsão de chegada no Hostel para 17 horas – o que me possibilitaria comprar pesos chilenos e visitar o Cerro Santa Lucia – acabou ficando apenas no papel – melhor dizendo, no bloco de notas do celular.  

Por outro lado, foi neste tempo de espera que eu conheci Deepanker Anand, um indiano que morou dois anos em Londres e trabalha em Viña del Mar há mais de seis meses. Ele havia passado cinco dias conhecendo o Rio de Janeiro e estava incrédulo com a situação, assim como eu – primeira viagem a passeio na vida e o voo atrasa porque alguém deve ter dado a maior cagada de sua existência no banheiro do avião. Com o indiano que não falava português, ganhei a oportunidade de praticar meu razoável inglês e desde já conhecer pessoas novas. 

Bem, enfim no voo para Santiago o fato curioso se deu por conta de, na poltrona do corredor, (ao meu lado, assim como no primeiro voo, tive a sorte de não ter ninguém) estar o mesmo passageiro que me acompanhou no trajeto de Curitiba ao Rio. Apesar de ter acordado cedo, dormi muito pouco durante o voo, motivado pela ansiedade de ver a Cordilheira dos Andes lá de cima. Após ver um pouco de uma cidade argentina, ainda havia tempo para chegar na maior cadeia de montanhas do mundo em comprimento. O piloto fez o anúncio no rádio e a partir daí todos se espreitavam nas pequenas janelas para ver um pouco do emaranhado de montanhas, todas quase inteiramente brancas com a neve por toda sua extensão – foi a primeira grande imagem de outras que viriam nos dias seguintes. 

Ao chegar em Santiago, tornei a me encontrar com Deepanker. Sempre em inglês ele me ajudou nos primeiros passos na capital chilena. Acompanhou-me no trajeto para o terminal de ônibus da cidade, o Terminal Alameda, de onde iria a pé até o hostel no Barrio Yungay. Já eram quase sete horas quando cheguei ao terminal. Deep – como comecei a chama-lo – estava com forte dor de cabeça e fiquei com ele um tempo até se recuperar totalmente e seguir sua viagem para Viña. Ele ficou muito agradecido pela ajuda e eu também. Com tudo isso, no primeiro dia só deu tempo para andar pelas movimentadas ruas vendo o povo chileno se movimentar para acompanhar a segunda partida de sua seleção na competição. Indo para o Chile Lindo a partida (um jogão) e dormiria esperando avidamente pelo dia seguinte. 

Segundo dia - o dia no Chile que estava mais ansioso, porque seria o primeiro e conheceria os principais pontos turísticos de Santiago. Antes das dez horas já estava na Calle Moneda, que na altura do Barrio Yungay é mais pacata, com chão meio asfalto, meio paralelepípedo e alguns carrils de ferros onde trem ou bondes deviam ter passado ali há muito tempo, além de árvores por toda sua extensão. As duas primeiras paradas antes de iniciar o tour pela cidade eram impreteríveis: café da manhã e compra de pesos chilenos na casa de câmbio Afex da rua Agustinas – na mesma quadra há várias opções para trocar grana.

Atrasei-me cinco minutinhos para ver a Troca de Guardas na face norte do Palácio de La Moneda de frente para a Plaza de La Constitución. Como a troca é feita a cada dois dias, adiantei todo meu roteiro para poder ver o evento cívico que acontece desde 1851, criado para guardar o patrimônio que é a atual sede da Presidência da República do Chile e que era a antiga Casa da Moeda do país (um pouco de história, olha só). Terminado a solenidade, segui caminho para o Museu La Chascona, mas antes pausa para uma foto da Estátua de Salvador Allende, que se suicidou em 1973 após o golpe de estado liderado por seu chefe (traíra) das Forças Armadas, Augusto Pinochet.

Do monumento segui a pé ao Museu La Chascona, uma das antigas casas que o poeta Pablo Neruda viveu. O interior da casa não pode ser fotografado, mas é uma grande visita para conhecer uma das grandes personalidades chilenas – ele recebeu o Prêmio Nobel de Literatura em 1971. A casa/museu é cheia de objetos e utensílios clássicos que Neruda colecionou em visita a vários países. O mais bacana é que disponibilizam um áudio-guia que conta toda a história da casa – em uma hora conheci todo o espaço e a beleza de todos os itens que compunham a casa do escritor.

Na mesma rua cheguei ao Cerro San Cristóbal, localizado no Parque Metropolitano de Santiago. A subida é feita pelo funicular e a chegada ao topo do morro propicia uma linda vista panorâmica de uma boa parte de Santiago com a bela Cordilheira dos Andes ao fundo – pena que a poluição não deixa ver tão bem a beleza que é ver uma cidade de cima. No alto fica localizado o Santuário de La Imaculada Concepción (com um interior muito interessante e bonito) e a estátua da Virgen Cerro San Cristóbal. Lá em cima aproveitei para tomar a bebida obrigatória para quem viaja ao Chile, o Mote com Huesillos, praticamente um suco de calda de pêssego muito bom, mas que tem os Huesillos (um negócio de trigo) que não gostei muito, mas a bebida vale a pena.

A próxima parada do roteiro foi almoçar no Mercado Central, dando uma rápida passada pelo Centro Cultural Estação Mapocho, antiga estação de trens. Já era mais de duas horas e só então que tive fome. Andei por todo o local e escolhi um lugar quase na saída do mercado. Depois de muito conversar com garçom, provei a Paila Marina, um prato recheado com frutos do mar de todos os tipos. Como às três horas tinha visita guiada pelo Palácio de La Moneda, passei direto (mas sem deixar de dar uns cliques) pela movimentada Plaza de Armas, onde fica o Museu Histórico Nacional, o Correios de Chile e a Catedral de Santiago, além de mais à frente o Museu de Arte Precolombino.

Cheguei na hora certa na visita guiada no Palácio de La Moneda e o guia Pablo contou em inglês para mim e outras cinco pessoas (entre elas uma americana e seu filho) toda a rica história do casarão. Entre os detalhes da rota, há um tapete que só pode ser pisado em ocasiões em que a presidente chilena está presente (com a ênfase de Pablo em contar a história do tapete, o que fez todos brincarem repetindo “don't step on the carpet”), além de canhões localizados na parte de fora e central do palácio. História interessante, também, a da porta em que os presidentes entravam de maneira informal até o período da Ditadura Militar em que Augusto Pinochet a cobriu para evitar seu simbolismo. Hoje em dia ao final do mandato o presidente sai pela porta de forma representativa. A valorosa e interessante visita foi gratuita e durou cerca de uma hora.

O próximo ponto de visita é, também, obrigatório. O Cerro Santa Lucia, apesar de ser menor que o San Cristóbal, sendo que o único jeito de subir até seu ponto mais alto é a pé, também propicia uma gratificante vista da região central da capital chilena. São vários os lados de subida e a visão do topo garante um céu mais azul, sem alcançar a altura da camada de poluição. Entre o palácio e o morro, visitei rapidinho à Biblioteca Nacional do Chile que tem uma arquitetura muito bonita. Em seguida fui ao Museu de Belas Artes e vi várias pinturas de autoridades históricas chilenas – no mesmo local, não tive tempo de visitar o Museu de Arte Contemporânea e na saída andei um pouco pelo conhecido e comprido Parque Forestal.

Para finalizar o dia, procurei um local para jantar e depois de muito andar pelo Barrio Lastarria (lembrando que bairro é como se fosse uma vila), mais exatamente na Calle José Victorino Lastarria, encontrei no El Biógrafo a melhor opção para provar o Ceviche, peixe-branco cru junto com outros acompanhamentos. Jantei assistindo ao jogo entre Argentina e Uruguai e depois segui de metrô para o hostel – foi a primeira vez que andei no modal. 

Terceiro dia - uma coisa era certa: dez horas estaria na frente do Museu da Memória e dos Direitos Humanos para descobrir muito da época da Ditadura Militar do Chile. E assim foi. Em um museu novo e de arquitetura muito bonita, andei pelos três andares e vi relatos, fotos e vídeos de uma das épocas de maior tristeza para o povo chileno. Não há muito o que dizer, só vendo para realmente conhecer e sentir os acontecimentos da época. Após pouco mais de uma hora de visitação que começou com junto a marido, mulher e filho (que por acaso havia visto eles no aeroporto, também) e terminou com um monte de jovens que tiraram uma folga da escola para conhecer o local, segui para o Museu Nacional de História Natural, uma construção muito bonita dentro do Parque Quinta Normal. Em meio às crianças da creche, deu para curtir conhecer um pouco dos vários animais que habitam o planeta, entre outras coisas. Em seguida dei uma passadinha pelo Museu Ferroviário, com vários trens em exposição.

De lá da estação Quinta Normal segui de metrô pela linha verde direto para a estação Baquedano, onde desci para almoçar e fazer o próximo passeio: alugar uma bicicleta e andar por outros lados de Santiago. Antes, ainda deu para fotografar uma marcha pacífica dos chilenos reivindicando mais investimentos na educação do país. Prosseguindo, alugado a bicicleta, segui pedalando pelo Barrio Italia em direção ao Estádio Nacional do Chile. Com tempo livre, a possibilidade de conhecer o estádio era grande. Chegando lá, havia alguns brasileiros do nordeste do país (um deles estava com a camisa do Vitória) que já haviam conhecido o estádio e me convidaram para ir com eles ao Estádio Monumental, mas como estava de bicicleta não havia como.

Enfim, chegando no campo, o guarda disse que só poderia andar pela pista de atletismo, sem nunca pisar no gramado. Assim o fiz e dei a volta em todo o campo aonde joga o time da Universidad do Chile. Chegando na reta do outro lado, pedi para a mulher que estava limpando se eu poderia subir a arquibancada. Acho que ela quis dizer só um pouco, porque quando eu estava lá em cima no último lance apreciando toda a visão do belo “coliseu” chileno, ela pediu para que voltasse. Continuei o caminho e tirei uma foto da “Salida 8”, ponto preservado para sempre lembrar aos futuros chilenos e ao mundo um pouco dos terrores que aconteceu na época do regime militar. Quando dei a volta toda o jovem guarda me corrigiu dizendo que não podia ter dado a volta inteira, ou seja, entendi errado e poderia apenas andar de um lado para o outro, mas ainda bem, porque deu para aproveitar várias visões do recinto.

Na volta, pedalei quase dez quilômetros para chegar até o Barrio Paris que guarda a encantadora Calle Paris-Londres – nela ainda virei modelo para um estudante de fotografia, porém o cara não me passou as fotos por e-mail. Segui de bicicleta para o Museu Précolombino com históricas artes de madeira entre vários outros itens que conservam um pouco da história do mundo. Antes de devolver a bike (fiquei quatro horas com ela) ainda passei pelo Museu de História Nacional, na Plaza de Armas, e pelo Museu de Arte Contemporânea, no Parque Forestal, ambos muito interessantes e que valem a pena percorrer. 

O dia de visitação acabava ali e a próxima parada era o Estádio Monumental, casa do Colo Colo, onde Brasil e Colômbia se enfrentariam. Foi o trajeto mais longo que fiz de metrô e também o mais complicado, pois como era horário de pico e já haviam pessoas indo para a partida, foi bastante tumultuado. No caminho encontrei alguns brasileiros e ainda havia tempo para visitar o shopping Florida Center que fica ao lado – porém, sem chances de conhecer o Museu Mirador que fica no Parque República Brasil, pois faltava poucos minutos da partida e o local era um pouquinho afastado.

Com colombianos por todos os lados, os brasileiros haviam sumido no meio do mar de torcedores da seleção adversária. Grande também era o número de vendedores ambulantes que passavam vendendo toucas, luvas, camisas, entre outros adornos da seleção colombina, bem poucos da brasileira, e ainda menos do Chile, mas havia. Cheguei cedo no estádio, mas a espera não foi longa. Fui com a camisa do Atlético Paranaense e no setor aonde assistiria a partida, encontrei alguns brasileiros entre eles um atleticano que não hesitou em tirar uma foto juntos – meio bobo com tudo, pouco conversei com o cara. Com o início do jogo, o que vi era a arquibancada do estádio toda amarela, mas de torcedores colombianos que gritavam cânticos em espanhol para ajudar os jogadores em campo. Este foi meu primeiro jogo da seleção brasileira em um estádio e o Brasil jogou de azul numa partida nada boa com derrota para o time de Dunga – normal. Encerrado a peleja, segui meu rumo para o hostel para guardar as energias para o passeio do próximo dia que seria longo.

Fotos

Chile

Chile é um destino fantástico com com diferentes sensações ao longo de toda extensão do país. Situado em toda a costa leste da América do Sul, tem o Oceano Pacífico a oeste e a linda Cordilheira dos Andes a leste. No norte está o mais árido local do mundo, o Deserto do Atacama, e ao sul a Patagônia Chilena, com geladas e úmidas florestas. Está dividido em 15 regiões, 54 províncias e 346 comunas.

Capital: Santiago
Moeda: Peso chileno
Língua: Espanhol
Fuso: -1 em relação à Brasília
População: 17.620.000 habitantes


Quanto custa
Em minha viagem de cinco dias no País, passei por Santiago, Viña del Mar e Valparaíso, além de assistir a dois jogos da Copa América de 2015 e o total de gastos foi de R$ 2300. Veja mais detalhes do custo da viagem ao Chile neste material.

Como chegar

Passagens de avião para Santiago custam em média mil reais. De carro, são 38 horas de viagem até Santiago, mas deve ser gostoso pensar em uma viagem de carro de norte a sul (ou de sul a norte?) por toda a extensão da "bengala do mundo" (acabei de inventar isso).

Principais destinos
- San Pedro de Atacama
- Santiago
- Valparaíso
- Viña del Mar
- Pucón
- Puerto Montt
- Torres del Paine
- Punta Arenas
- Terra do Fogo
- Ilha Grande de Chiloé
- Ilha de Páscoa

Minha viagem
Caso me perguntassem há um ano se eu pensava em viajar ao Chile eu diria que isso não passava pela cabeça. Porém, com uma Copa América de Futebol no país e o desejo de fazer uma grande viagem antes de ter meu próprio lugar, a possível visita a Santiago se tornou uma ótima oportunidade. E foi isso o que aconteceu. Engraçado lembrar que não tinha gostado da mudança de realização do torneio do Brasil para o país andino, pois queria que, assim como a Copa do Mundo, fosse aqui no Brasil. No final, a mudança foi algo porque além acompanhar a competição sul-americana de seleções, me deu a oportunidade de conhecer outro país, outra cultura e outro modo de vida.  

E mesmo conhecendo apenas sua capital e dois principais recintos litorâneos do país, é pouco dizer que o Chile é lindo, espetacular e maravilhoso. Os cinco dias que passei lá começaram a ser arquitetados ainda no ano passado, já sabendo que a Copa América no Chile era um bom motivo para viajar, assistir alguns jogos e principalmente conhecer o país. Como poderia dar para trás nesta empreitada achando que a qualquer momento o dinheiro destinado para a viagem cairia bem melhor na poupança, sabia que o primeiro passo para realmente atravessar o sul da América seria comprar os ingressos.  

Após esperar ansiosamente dois lotes, um destinado aos chilenos e outro a quem fosse acompanhar apenas os jogos de cada seleção, em fevereiro consegui comprar os tickets para dois jogos: Brasil x Colômbia, no Estádio Monumental em Santiago, e Peru x Venezuela, no Estádio Elías Figueroa, na litorânea e portuária Valparaíso. Feito isso, o segundo passo foi comprar o que seria o custo de metade da viagem: as passagens de avião. Apesar de nunca ter feito isso na vida, deu tudo certo.  

Até três semanas antes da viagem marcada para 15 de julho, pouco imaginava sobre o que eu faria na capital Santiago. Do Chile, tenho apenas consideração desde criança pela bonita bandeira do país, pelo nome da capital e por sua seleção de futebol que sempre sofria nos confrontos contra o Brasil. Poderia citar o camisa dez do Palmeiras, Jorge Valdívia, mas… Com reservas feitas (no ótimo booking.com) em dois hostels, ainda estava em dúvida em qual ficaria: um mais próximo do centro e mais caro ou outro um pouco mais afastado, todavia perto de outros locais e do terminal de ônibus, além de mais em conta com o que desejava gastar. 

Feito a escolha pela segunda opção, fiquei no local que já chamava a atenção pelo nome – Hostel Chile Lindo – e passei a criar todo o meu roteiro com base na pousada. Algo que eu nunca tinha dado bola, pois não imaginava fazer tão cedo na vida era acessar sites de viagem para conhecer o que fazer a onde ir na viagem. Encontrei no Viaje na viagem o melhor local para isso. Passei algumas noites até tarde empolgado com a programação da jornada e animado com a primeira viagem a passeio da vida – para outro país e sozinho.

Seguindo as dicas do site, procurei os lugares obrigatórios de visita e selecionei outros da minha vontade de conhecer ou apenas passar em frente e fui no Google Maps criando os caminhos que percorreria pela bela e moderna Santiago, além das cidades litorâneas Valparaíso e Viña del Mar para ir a vários lugares e aproveitar ao máximo. Com o planejamento em mãos e o dia cada vez mais próximo, a ansiedade batia e o desejo de dar tudo certo também. Veja como foi um pouco das visitas em Santiago e Viña del Mar + Valparaíso. 


Fotos

O Palácio de La Moneda é onde fica a presidência do Chile

Morro Tucum

Pico Paraná é a maior montanha da Região Sul do Brasil. Está localizada no conjunto da Serra do Ibitiraquire, entre os municípios de Antonina e Campina Grande do Sul. O "PP" foi descoberto por Reinhard Maack em 1941.

Localização: Campina Grande do Sul (PR)
Altura: 1.720 metros
Distância: 5 km (ida e volta)
Tempo: 3h de subida
Intensidade: Média
Dificuldade: Média

Quanto custa
É cobrada taxa de entrada de R$ 10 por pessoa na Fazenda do Bolinha. Há pedágio no meio do caminho para quem sai de Curitiba. 

Como chegar
Para chegar a Fazenda do Bolinha, que da acesso à montanha, deve-se pegar a BR-116 sentido São Paulo. Depois do pedágio, ande mais 6 km até chegar no Posto Túlio. A entrada para a fazenda está a cerca de 400 metros. A  partir daí, são 4 km até o local. 

Como fazer
Faça o cadastro na Fazenda do Bolinha. Ali tem-se acesso aos morros Camapuã, Tucum, Pedra Branca, Cerro Verde e Ciririca. A trilha é bem marcada e tranquila de ser feita, apesar de alguns trechos cheios de lama. O caminho é de fácil acesso e tranquilo de ser feito, passando por alguns trechos de rios. No caminho, há uma árvore enorme que vale a pena algumas fotos. 

Chegando ao cruzo há as indicações para os morros que podem serem feitos por ali. A trilha é fechada e, no fim, se abre para a rampa do Camapuã e chega ao cume dessa montanha. Por instinto, siga para o Tucum, que é uma montanha que parece estar ao lado do Camapuã, mas tem um vale que as divide. Nessa baixada, dizem que tem água, mas eu não achei. Por fim, são 40 minutos até o Tucum, totalizando as 3h de caminhada. 

Atrações
- Vista do Morro Camapuã
- Vista do Pico Itapiroca
- Vista do Pico Caratuva
- Vista do Pico Paraná
- Vista do Pico Taipabuçu
- Vista do Pico Ferraria

Dicas para subir o Morro Camapuã
- Água (mas tem local para reabastecer)
- Sanduíches para o almoço
- Barras de cereal e frutas como lanche
- Levar repelente, protetor solar, boné e óculos
- Lanterna e apito (obrigatoriamente)
- Atenção na trilha de retorno no Morro Camapuã

Minha aventura
10h10 - início da trilha

11h00 - chegada no cruzo
12h10 - chegada no cume do Morro Camapuã

12h50 - chegada no cume do Morro Tucum

Caminhada tranquila até o cume do Morro Camapuã. Duas horas de trilha com direito a lama em alguns trechos e grande esforço apenas para subir a rampa. Não posso nem comentar sobre a vista, pois as nuvens não deixaram ver muito do local, apenas o Morro Tucum, que parecia estar do lado do Camapuã.

Fotos

Parece "logo ali"

No cume do Morro Tucum

Baixada entre Camapuã e Tucum

Represa do Capivari

Volta para casa

Adios

Morro Camapuã

Morro Camapuã tem 1703 metros e está localizada no município de Campina Grande do Sul (PR). Fica praticamente junto ao Morro Tucum.

Localização: Campina Grande do Sul (PR)
Altura: 1.703 metros
Distância: 4 km (ida e volta)
Tempo: 2h30 de subida
Intensidade: Baixa
Dificuldade: Média

Quanto custa
É cobrada taxa de entrada de R$ 10 por pessoa na Fazenda do Bolinha. Há pedágio no meio do caminho para quem sai de Curitiba. 

Como chegar
Para chegar a Fazenda do Bolinha, que da acesso à montanha, deve-se pegar a BR-116 sentido São Paulo. Depois do pedágio, ande mais 6 km até chegar no Posto Túlio. A entrada para a fazenda está a cerca de 400 metros. A  partir daí, são 4 km até o local. 

Como fazer
Faça o cadastro na Fazenda do Bolinha. Ali tem-se acesso aos morros Camapuã, Tucum, Pedra Branca, Cerro Verde e Ciririca. A trilha é bem marcada e tranquila de ser feita, apesar de alguns trechos cheios de lama. O caminho é de fácil acesso e tranquilo de ser feito, passando por alguns trechos de rios. No caminho, há uma árvore enorme que vale a pena algumas fotos. Chegando ao cruzo há as indicações para os morros que podem serem feitos por ali. A partir de então não existe mais água (apenas indo ao Tucum). A trilha é fechada e, no fim, se abre para a rampa do Camapuã. É a única parte mais cansativa, ainda mais por ter a sensação de que é logo ali, mas não é. A caminhada leva de 2h a 2h30. 

Atrações
- Vista do Morro Tucum
- Vista do Pico Itapiroca
- Vista do Pico Caratuva
- Vista do Pico Paraná
- Vista do Pico Taipabuçu
- Vista do Pico Ferraria

Dicas para subir o Morro Camapuã
- Água (mas tem local para reabastecer)
- Sanduíches para o almoço
- Barras de cereal e frutas como lanche
- Levar repelente, protetor solar, boné e óculos
- Lanterna e apito (obrigatoriamente)
- Atenção na trilha de retorno no Morro Camapuã

Minha aventura
10h10 - início da trilha

11h00 - chegada no cruzo
12h10 - chegada no cume


Caminhada tranquila até o cume do Morro Camapuã. Duas horas de trilha com direito a lama em alguns trechos e grande esforço apenas para subir a rampa. Não posso nem comentar sobre a vista, pois as nuvens não deixaram ver muito do local, apenas o Morro Tucum, que parecia estar do lado do Camapuã. Quando fiz essa trilha, fui até o Tucum.

Fotos
Cruzo

Trecho tranquilo com lama

Início da rampa do Camapuã

No cume do Camapuã

Pausa pra foto

Caminho de volta

Cachoeira Salto Morato

A Cachoeira Salto Morato está situada em Guaraqueçaba (PR) e é uma Reserva Particular do Patrimônio Natural que tem tem 2340 hectares. Pertence à Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza. 

Localização: Guaraqueçaba (PR)
Altura: 33 metros
Distância: 3 km
Tempo: 1 hora
Intensidade: Baixa
Dificuldade: Baixa

Quanto custa
A entrada na reserva custa R$ 10. Se for acampar no local, o camping custa R$ 15. Para fazer a travessia de barco custa R$ 30,00. Quando fazer esse caminho, atualizo sobre o preço para chegar de táxi ao local, mas o trecho de 40 minutos (23 km) deve custar cerca de R$ 150, por isso, vá em quatro pessoas.

Como chegar
O melhor caminho para conhecer a cachoeira Salto Morato é por mar saindo de Paranaguá. A viagem dura aproximadamente 2h30 e o local de embarque é na Rua da Praia (no trapiche público próximo à rodoviária). Algumas opções são o Transporte Marítimo Friend's (41 9125-9666) que sai 9h de Paranaguá e 14h de Guaraqueçaba e a Marujo Tour (41 8424-7974), que não opera domingo e sai 13h30 de Paranaguá e 7h de Guaraqueçaba. A Reserva Natural Salto Morato fica a 20 km da cidade de Guaraqueçaba, sendo necessário alugar um táxi no município. 

Por terra, o que eu não recomento nunca, o caminho é enfrentar os sofridos 77 km de estrada de pedra (mas pedra mesmo, não de chão ou paralelepípedo) da PR-405 e levar de 2h30 a 3h para isso. Indo sentido Morretes, pegue a PR-340 para Cacatu, um pouco antes de Antonina, pegue e depois a PR-405. Deste ponto, são 77 km por estrada de terras.

Como fazer
São duas trilhas existentes na Reserva Natural Salto Morato. A Trilha da Figueira tem 5,3 km (duas horas) e leva à árvore centenária que projeta as raízes como uma ponte natural sobre o Rio do Engenho. Já a Trilha do Salto tem 3 km e é facilmente percorrida em uma hora. No meio do caminho tem um pequeno aquário natural para se refrescar em dias de sol

Atrações
- Cachoeira Salto Morato
- Trilha da Figueira
- Banho de rio
- Observação de aves (birdwatching)

Dicas para conhecer a cachoeira Salto Morato
- Água
- Barras de cereal e frutas como lanche
- Local tem banheiro e lanchonete
- Fica aberto das 8h30 às 17h30
- Se for acampar, ligue no 41 3375 9671

Minha Aventura
13h55 - início da trilha
14h10 - chegada no aquário
14h50 - chegada na cachoeira

Depois de quase três horas a 40 km/h na pior estrada que passei, a chegada a Cachoeira Salto Morato fez valer a pena (para essa vez, apenas) o caminho percorrido. O tempo nublado não atrapalhou, aproveitamos o aquário que ainda sentiu os pingos da chuva comigo e meus amigos dentro. Mais 15 minutos e chegamos à maravilhosa cachoeira em um visual estonteante. 

Fotos
Aquário

Água transparente em parte do aquário

A cachoeira

O mais próximo possível de se banhar na cachoeira

70 metros de altura da cachoeira Salto Morato

Banho e curtição