Principais atrações
Geral
- Cerro Concepción
- Cerro Alegre
- Praça Simón Bolívar
- Catedral de Valparaíso
- Paseo 21 de Maio
- Porto de Valparaíso
- Ascensores
Parques
- Parque Cultural de Valparaíso
Museus
- Museu Naval
- Museu de Belas Artes
- Museu a Céu Aberto
- Museu La Sebastiana
Natureza
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Bairros
-
Estádios
- Estádio Elías Figueroa
Minha viagem
Após passar a manhã em Viña del Mar, segui de metrô (coisa chique essas cidades chilenas) para Valparaíso. O MerVal, como é chamado faz um interessante caminho pela costa da cidade e é possível apreciar o mar do lado de fora – ainda mais com o forte sol do meio dia entrando pelas janelas. Em pouco tempo estava em Valparaíso e na Plaza Aníbal Pinto restava esperar o guia do Free Tour que eu faria para conhecer as vielas de uma cidade que teve sua área histórica declarada Patrimônio Cultural da Humanidade pela Unesco em 2003.
Tal alcunha se deve por toda a arquitetura das casas serem feitas com chapas de zinco e, além disso, ainda são pintadas de várias cores e contam com paredes grafitadas por vários artistas – uma arte só. “Valpo” resvala em morros em direção ao mar – são 42 “cerros” no total. Para subir tantos morros há os ascensores que garantem uma subida interessante e leva a cada segundo a uma visão rápida e cada vez mais ampla da cidade.
E por isso e muito mais que Valparaíso é linda. O Free Tour com o guia que não lembro o nome começou na Plaza Aníbal Pinto. Caminhamos para o Ascensor Reina Victoria que já levava para uma altura considerável. A visão dos três cemitérios da cidade era de longe, mas a história deles é bacana. Andar pelas vielas de Valpo sem se perder é fácil e ainda bem que o guia estava lá para mostrar cada canto do passeio que estávamos fazendo. Num destes cantos ele insistiu para descer pelo escorregador e então pedi para que registrasse o momento. Cada muro da cidade era um local para ser grafitado com belas e icônicas figuras – a cor se espalhava por todos os muros e se completavam com as coloridas casas de zinco.
Junto do Free Tour foram dois argentinos, dois colombianos, um americano e apenas uma mulher, colombiana também. No tour, logo no começo passamos pelo Cerro Concepción e avistamos o Cerro Alegre, dois dos mais conhecidos da cidade. Também passamos por vários pontos históricos da cidade de Valparaíso como Paseo Gervasoni, Paseo Atkinson e Paseo Yugoslavo. Estes pontos de referência se destacavam em meio a cidade que não foi nenhum pouco planejada e viu casas e ruas surgirem praticamente uma em cima da outra em cada subida e descida de rua. Cada rua, por mais estreita que fosse, transmitia o colorido estampado de cada casa e o grafite muito bem desenhado em cada parede. A visão da Plaza Sotomayor é esplêndida, com o porto da cidade e o mar ao fundo de um lado, e morros ainda mais altos do outro lado, sempre com as casas coloridas. A tranquilidade reinava naquela tarde de quinta-feira e o passeio teve ótimas empanadas (pastéis) no meio. Seguindo para o final do passeio, o ponto final era o porto e nele foi possível ver o belo Monumento aos Heróis de Iquique, que tinha um prédio bastante interessante ao lado, pois misturava sua arquitetura antiga junto a traços modernos com paredes de vidro.
O tour se deu por encerrado e realmente valeu a pena conhecer Valparaíso com quem tem a cidade na palma da mão. Passei um tempo no porto tirando algumas fotos e segui caminho para o hostel onde eu passaria a noite. De volta à rua, a noite já imperava na cidade e antes de seguir para o jogo no Estádio Elias Figueroa, apreciei a noite da cidade no Paseo 21 de Mayo que proporcionava uma ótima vista da costa de Valparaíso.
Segui caminho para a partida entre Venezuela e Peru e quanto mais se aproximava do estádio, mais animado ficava. O número de torcedores de ambos os países ia aumentando e a animação em conhecer mais um estádio. Chegando no recinto, a grande maioria era peruana. Meu local era atrás de um dos gols e acompanhei de perto vários peruanos apoiarem sua seleção. No mesmo setor, mas no canto, estava um grande grupo de torcedores venezuelanos que não se intimidaram com a grande maioria adversária e também apoiaram o time em vários momentos. Em campo o jogo foi morno, sem grandes momentos. No segundo tempo, assim como outros, acabei dando um jeito de acompanhar a partida no setor central do estádio e a visão dali era privilegiada. Os jogadores não ficavam tão próximos por conta da pista de atletismo, mas o Estádio Elias Figueroa ficou muito confortável após a reforma e, acanhado, propicia uma boa visão de todo o jogo. Foi dali que vi o único gol da partida, marcado por Pizarro para o Peru.
Já era tarde e o caminho até o hostel não era tão curto. Após o apito do árbitro fui um dos primeiros a sair para pegar pela primeira vez um ônibus de linha no Chile. Sem nem imaginar onde ia parar, assim que avistei o porto próximo desci na cara e na coragem para o hostel. Loucura. Conversei com Hugo, o carismático e legal dono do estabelecimento e em seguida fui descansar para o, infelizmente, último dia na cidade andina.
Fotos
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